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- PREVIVAZ - Modelos computacionais para previsão de afluências diárias, semanais e mensais
Apresentação O plano de operação de um sistema hidrotérmico deve definir, para cada instante, a geração de cada unidade, de tal forma que a demanda seja atendida a um custo mínimo. A capacidade de geração futura do Sistema Interligado Nacional (SIN) é fortemente influenciada pelas afluências hidrológicas futuras, cuja natureza intrinsecamente aleatória deve ser considerada no planejamento da operação do Sistema.
O Modelo PREVIVAZ – Modelo de Previsão de Vazões Semanais foi desenvolvido visando à obtenção das previsões de afluências semanais, até seis semanas à frente. O modelo analisa a série histórica de afluências semanais de cada aproveitamento hidrelétrico e seleciona, para cada semana, um modelo dentre diversas alternativas de modelagem estocástica. Essas alternativas baseiam-se nos modelos de séries temporais propostos por Box e Jenkins, mais especificamente, em modelos autorregressivos com ou sem componente de média móvel (AR e ARMA, respectivamente). Estes modelos são construídos como função da informação passada em diferentes passos de tempo (lags), podendo ou não apresentar estrutura de correlação periódica. A estrutura de correlação temporal da série de vazões semanal é definida em intervalos de diferentes durações (semanal, mensal, trimestral e semestral). Além disso, os parâmetros desses modelos são estimados segundo diferentes metodologias (método dos momentos, regressão). A definição das alternativas de modelagem pode ser feita a partir de uma transformação prévia (Box-Cox e/ou logarítmica) da série de vazões semanais.
No modelo PREVIVAZ, as alternativas de modelagem são testadas segundo um procedimento no qual a série histórica é dividida em duas metades. Inicialmente, apenas a primeira metade é utilizada para a estimação dos parâmetros, e a segunda é usada para o cálculo de erros de previsão (etapa de verificação). Em seguida, a estimação dos parâmetros passa a ser feita com a segunda metade da série histórica, ficando a primeira parte apenas para cálculo dos erros de previsão. Para cada parte da série, computa-se o erro médio quadrático de previsão, obtendo-se, a seguir, a média dos valores de erro calculados segundo cada metade da série. Adotar-se-á para previsão a alternativa de modelagem que apresentar o menor erro médio quadrático.
Para facilitar a troca de informação entre os três programas, foi criado um sistema de previsão com interface gráfica (Figura 2). Nas Figuras 3 e 4, são apresentados os gráficos de previsões semanais e mensais para as usinas de Furnas e Tucuruí, utilizando os modelos PREVIVAZ e PREVIVAZHM, respectivamente.
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