Na última sexta-feira, 6, os diretores Geral e de Gestão Corporativa, Amilcar Guerreiro e Consuelo Garcia, participaram da solenidade que marcou o aniversário de 60 anos do Instituto de Engenharia Nuclear. A cerimônia foi realizada no auditório do IEN, em sua sede, na Ilha do Fundão, e contou com a presença de diversas autoridades dos setores nuclear e de ciência e tecnologia do país.
Os diretores do Centro foram recebidos no evento pelo diretor do IEN, Fabio Staude. Ao citar as parcerias do Instituto em seu discurso inicial, ele destacou a presença do diretor-geral do Cepel e apontou a afinidade das duas instituições no trabalho junto ao segmento acadêmico na Ilha do Fundão.
Staude compôs a mesa do evento junto ao presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Paulo Roberto Pertusi, e do diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN, Madison Coelho de Almeida. Foi das mãos dos três que diversas personalidades e instituições receberam o Prêmio Luiz Aghina, em reconhecimento a sua importância e contribuição para o setor nuclear. Foram 10 homenageados em quatro categorias: Honra ao Mérito, Pesquisador Emérito do IEN, Menção Especial de Agradecimento (Profissional) e Menção Especial de Agradecimento (Institucional).
Além da entrega do prêmio — nomeado em homenagem a um antigo diretor do IEN, entusiasta do uso de tecnologia nuclear para geração de energia elétrica —, foram feitas apresentações de atividades e projetos do Instituto, como a Casa da Ciência Nuclear e o Programa de Capacitação Técnico-Científica nas Áreas Nuclear, Radiológicas e Correlatas (PCTC/IEN). Destaque para o projeto de desenvolvimento de uma nova carga de combustível para o reator Argonauta, o primeiro e principal reator de pesquisa na área nuclear do país, abrigado e operado pelo IEN.

Sobre o IEN/CNEM
O IEN é uma autarquia federal ligada à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), unidade vinculada do Ministério da Ciência, Tecnologia E Inovações (MCTI). Foi criado em 1962, a partir de um convênio firmado entre a Universidade do Brasil (atual UFRJ) e a CNEN, para abrigar o Reator Argonauta: terceiro reator a ser instalado no país, tendo sido considerado um marco da engenharia nuclear brasileira, visto que foi inteiramente construído por engenheiros e técnicos da CNEN e das empresas nacionais CBV Mecânica e Microlab.