Cepel é pioneiro na caracterização da agressividade de sites de produção de energia solar e eólica

Nos últimos anos, o Brasil tem avançado na produção de energia solar e eólica. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a energia eólica hoje representa 10,9% da matriz elétrica brasileira e a expectativa é que chegue a 13,6% ao fim de 2025. Os maiores parques estão localizados na região Nordeste do país [1]. A energia solar, por sua vez, representa 2,9% da matriz elétrica do país, de acordo com o ONS. Nos últimos três anos, o crescimento da energia solar centralizada (gerada por grandes usinas) foi de 200%, enquanto a solar distribuída (pequenas centrais de geração) passou de 2.000%. Só em 2020, a capacidade instalada em energia solar fotovoltaica cresceu 66% no país [1].

A caracterização adequada do grau da agressividade atmosférica é de suma importância no projeto de equipamentos e estruturas metálicas do setor elétrico, sujeitos a variados agentes de intemperismo. Em particular, os principais sites de produção de energia eólia e solar estão localizados em ambientes que aceleram a degradação dos materiais, por estarem próximos ao mar e em regiões com ventos intensos e constantes. Sendo assim, conhecer a agressividade do microclima e os agentes de intemperismo atmosférico são fatores decisivos para projetar tecnologias de proteção anticorrosiva e prolongar a operação segura das estruturas e equipamentos.

O Cepel, valendo-se de sua experiência de mais de 45 anos na área de corrosão atmosférica, tem realizado um serviço tecnológico pioneiro no mercado de energia, que consiste na classificação da agressividade atmosférica segundo critérios normatizados para procedimentos de ensaio em campo e em laboratório. Destacam-se duas normas que descrevem metodologias para esse tipo de classificação: a norma ISO 9226 [2] e a norma ABNT NBR 14643 [3].

O conhecimento sobre a atmosfera à qual o metal é exposto é fundamental para a compreensão dos processos corrosivos e, consequentemente, para aperfeiçoamentos nos projetos de proteção anticorrosiva de estruturas metálicas e equipamentos de clientes que procuram o Cepel para executar esse tipo de serviço.

Empresas geradoras de energia solar e eólica são as principais interessadas neste serviço, que traz benefícios técnicos importantes às equipes de manutenção na seleção adequada de materiais para os sites em operação, contribuindo para ganhos de competitividade e otimização de custos de manutenção. Além dos setores mencionados, outras empresas de energia podem contar com este serviço especializado, oferecido pela área de Corrosão do Cepel. Onde a caracterização atmosférica de locais para instalação de novos empreendimentos possa ter impactos positivos durante a operação das instalações, reduzindo custos com manutenções futuras e aumentando a disponibilidade de ativos.

O Cepel tem atuado neste tema específico há cerca de 30 anos, mas sempre esteve mais voltado para atendimento a projetos de pesquisa, com prazos de execução de até três anos. A partir de 2021, o procedimento de ensaio e levantamento de dados de campo passou a ser oferecido pelo Cepel em serviços tecnológicos com prazos de realização mais curtos, como, por exemplo, um ano. O primeiro serviço realizado contou com um escopo mais condensado, compreendendo apenas ensaios para determinação da velocidade de corrosão com corpos de prova metálicos. Em função das necessidades dos clientes, hoje, o Cepel ampliou o escopo. Além de determinar a velocidade de corrosão de metais padrão e o grau de corrosividade atmosférica local, o serviço inclui o monitoramento de poluentes por meio da instalação de dispositivos químicos e a avaliação instantânea de agentes de intemperismo por coleta de amostras nos locais investigados.

O Cepel, portanto, disponibiliza serviços tecnológicos diferenciados na área de corrosão, que podem gerar redução significativa de custos de manutenção, para os setores que têm ou planejam ter empreendimentos com estruturas metálicas, expostas a atmosféricas potencialmente corrosivas.

Contato: ordine@cepel.br e elbervb@cepel.br

Referências bibliográficas:

1. https://www.gov.br/pt-br/noticias/energia-minerais-e-combustiveis/2021/08/energia-renovavel-chega-a-quase-50-da-matriz-eletrica-brasileira-#:~:text=De%20acordo%20com%20dados%20do,parques%20est%C3%A3o%20na%20regi%C3%A3o%20Nordeste. Acessado em 10/03/2022

2. ISO 9226. Corrosion of metals and alloys – Corrosivity of atmospheres – Determination of corrosion rate of standard specimens for the evaluation of corrosivity. International Organization for Standardization, 2012.

3. ABNT NBR 14643. Corrosão atmosférica – Classificação da corrosividade de atmosferas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2001.

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