O Cepel e o INATEL uniram forças para oferecer um curso intensivo de 40 horas sobre Testes de Segurança em Ambientes de Tecnologia Operacional (TO). Voltado a profissionais do setor elétrico, o programa se destacou pela combinação de teoria e prática, com simulações de ataques reais em IEDs (Dispositivos Eletrônicos Inteligentes) — os “cérebros” das subestações.
A capacitação, considerada pioneira no Brasil, trouxe metodologias de segurança de ponta aplicadas em equipamentos reais, permitindo que os participantes vivenciassem cenários próximos ao que pode acontecer em situações de ataque cibernético.
Diferenciais do curso
O curso de cibersegurança do Cepel e do INATEL foi estruturado para preparar profissionais diante dos novos desafios digitais do setor elétrico. Entre os destaques:
- Carga horária robusta de 40 horas, com módulos teóricos e práticos;
- Simulações de ataques em IEDs, equipamentos essenciais para a operação de subestações;
- Metodologias internacionais de segurança, aplicadas em ambiente real;
- Integração entre pesquisa e prática, aproximando academia, pesquisa aplicada e setor elétrico.
Por que essa capacitação é essencial?
A transformação digital trouxe ganhos de eficiência ao setor elétrico, mas também aumentou a exposição a riscos de ataques cibernéticos. Um ataque a uma subestação, por exemplo, pode impactar milhares de vidas, afetando não só a economia, mas a segurança nacional.
Nesse contexto, investir na formação de profissionais especializados é investir na estabilidade da energia brasileira e na resiliência da infraestrutura crítica.
O papel dos IEDs na segurança da rede elétrica
Os Dispositivos Eletrônicos Inteligentes (IEDs) têm papel central no funcionamento das subestações. Eles monitoram, protegem e controlam a rede elétrica em tempo real, garantindo estabilidade e confiabilidade. Justamente por sua importância estratégica, foram escolhidos como foco das práticas do curso.