Diretor-geral do Cepel discursa em conferência global sobre transição energética em Pequim 

Entre 25 e 27 de setembro, o diretor-geral Pedro Jatobá representou o Cepel na Global Energy Interconnection Conference 2023, em Pequim, na China. Jatobá foi um dos oradores no fórum “Cooperação Energética China-América Latina”, que abordou as oportunidades de cooperação entre as duas regiões no âmbito da transição energética global. 

O evento foi promovido pela organização internacional GEIDCO (Global Energy Interconnection Development and Cooperation Organization), que conta com Jatobá como presidente do Comitê Brasileiro desde 2020. Fundada em 2016, a GEIDCO é uma iniciativa chinesa para promover disseminação de conhecimento, pesquisa, inovação e cooperação internacional para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU no âmbito de energia. 

O fórum temático aconteceu no último dia da conferência. O diretor-geral do Cepel compôs a mesa do painel “Benefícios da Cooperação através de Intercâmbio” ao lado de Maria Florencia Álvarez Travieso, subsecretária de Energia da Argentina; Yu Lei, presidente da China Electric Power Equipment and Technology; Huang Tao, professor da Universidade de Pequim; e Li Jun, diretora-geral do Instituto de Pesquisa em Economia e Tecnologia da GEIDCO. 

Em sua fala, Jatobá abordou o grande potencial da América Latina para a geração a partir de fontes renováveis, o desenvolvimento de novas tecnologias, com destaque para a eletromobilidade e hidrogênio verde, além dos desafios para incorporação destas novidades à infraestrutura do setor e da sociedade em geral. 

“O desafio de empreender um desenvolvimento econômico com redução das emissões de carbono aproximam a China da América Latina. Países em desenvolvimento precisam liderar a transição energética, uma vez que suas demandas de infraestrutura requerem que sejam os primeiros a adotar novas tecnologias. Para atingir esse objetivo, um grande esforço de cooperação será necessário”, declarou o executivo. 

Jatobá comentou igualmente sobre as oportunidades e necessidades geradas pelas novas tecnologias para o comércio de energia, tanto no mercado internacional quanto ao consumidor final, como a digitalização e a descentralização. 

“A exportação de hidrogênio renovável será um dos principais motores da nova demanda, dando ao mercado internacional uma nova dinâmica para financiamento da expansão da geração de energia em países exportadores. Olhando para os mercados locais, a mobilidade elétrica irá conferir uma nova dimensão para o fornecimento, consumo e comercialização de eletricidade para o consumidor final. As interfaces entre consumidor e o sistema de energia serão digitais, dinâmicas e inteligentes”. 

Por fim, o diretor apresentou um panorama sobre o uso de fontes renováveis na América Latina e um breve histórico do planejamento do sistema interconectado brasileiro, destacando o papel do Centro: “Há 49 anos que o Cepel está dedicado em dar suporte para planejadores, reguladores, operadores e investidores do setor de energia brasileiro. Somos os desenvolvedores de softwares para suporte ao planejamento e a operação do sistema brasileiro. Estamos prontos para participar de todos os esforços de cooperação necessários à aceleração da transição energética global”, finalizou. 

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